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“Pouco valor terá a catequese, mesmo substanciosa e segura, se não for transmitida com eficiência de expressão e apoio daqueles subsídios didáticos que hoje se apresentam sempre mais ricos e sugestivos”.
(João Paulo II)

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Cf 2012

Campanha da Fraternidade 2012: Fraternidade e Saúde Pública
“Que a saúde se difunda sobre a terra” (cf. Eclo 38,8)


Nesse ano de 2012, a Campanha da Fraternidade traz a tona o problema da saúde no Brasil. Durante os anos a CF teve sempre bom êxito na sua função de alarmar aspectos deficientes em nossas estruturas. Mas, algo mais precisa ser feito: sairmos do comodismo, arregaçarmos as mangas e colocar tudo isso em prática. E o nosso povo carente, sem voz e vez precisa de nós Catequistas e Catequisandos para estar à frente e lutar. Para isso precisamos estar por dentro da campanha.
O cartaz atualiza o encontro do Bom Samaritano com o doente que necessita de cuidado (Lc 10, 29-37). A mão do profissional da saúde segurando as mãos da pessoa afasta a cultura da morte e visibiliza a acolhida entre irmãos (o próximo). A Igreja como mãe, na sua samaritanidade, aproxima-se e cuida dos doentes, dos fracos, dos feridos, de todos que se encontram à margem do caminho.
O profissional de pé, o enfermo, olhos nos olhos, lembra o compromisso e a dedicação do profissional da saúde no processo de cura do paciente e, a confiança do doente naquele que o acolhe e cuida. A colhida e o cuidado aliviam a dor, estabelece uma relação de confiança decisiva pra a cura e superação das barreiras sociais.
A Cruz que sustenta e ilumina o sentido do cartaz recorda a salvação que Jesus Cristo nos conquistou. Ela ilumina a vida humana, a morte, as dores, e o sofrimento das pessoas sem assistência da saúde. Mas, é ela também que ilumina o encontro entre o profissional da saúde e o doente, pois aponta para a esperança da transformação completa: um novo céu e uma nova terra.
A alegria do encontro retratado no cartaz recorda aos profissionais da saúde que foram escolhidos para atualizarem a atitude do Bom Samaritano em relação aos enfermos. E, mobiliza os gestores do sistema de Saúde Pública no empenho de possibilitar um atendimento digno e saúde para todos. E, que a saúde se difunda sobre a terra.
Cabe a nós da Catequese monitorar, acompanhar e ajudar nas nossas comunidades os doentes que estão ou não sendo bem atendidos pelo nosso sistema de saúde, e assim, tomar as devidas providências que o exemplo da Jesus Cristo nos faz tomar.
Encontramo-nos na oração!

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