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“Pouco valor terá a catequese, mesmo substanciosa e segura, se não for transmitida com eficiência de expressão e apoio daqueles subsídios didáticos que hoje se apresentam sempre mais ricos e sugestivos”.
(João Paulo II)

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

                                                     Quem é Jesus?

Para o cego,Jesus é a luz.
Para o faminto,Jesus é o pão.
Para o sedento,Jesus é a fonte.
Para o morto,Jesus é a vida.
Para o enfermo,Jesus é a cura.
Para o prisioneiro,Jesus é a liberdade.
Para o solitário,Jesus é o companheiro.
Para o mentiroso,Jesus é a Verdade.
Para o viajante,Jesus é o caminho.
Para o visitante,Jesus é a porta.
Para o sábio,Jesus é a sabedoria.
Para a medicina,Jesus é o médico dos médicos.
Para o réu,Jesus é o advogado.
Para o advogado,Jesus é o Juiz.
Para o Juiz,Jesus é a justiça.
Para o cansado,Jesus é o alívio.
Para o medroso,Jesus é a coragem.
Para o agricultor,Jesus é a árvore que dá fruto.
Para o pedreiro,Jesus é a pedra principal.
Para o jardineiro,Jesus é a rosa de Sharon.
Para o floricultor,Jesus é o lírio dos vales.
Para o tristonho,Jesus é a alegria.
Para o leitor,Jesus é a palavra.
Para o pobre,Jesus é o tesouro.
Para o devedor,Jesus é o perdão.
Para o aluno,Jesus é o MESTRE.
Para o professor,Jesus é o mestre.
Para o fraco,Jesus é a força.
Para o forte,Jesus é o vigor.
Para o inquilino,Jesus é a morada.
Para o incrédulo,Jesus é a prova.
Para o fugitivo,Jesus é o esconderijo.
Para o obstinado,Jesus é o conselheiro.
Para o navegante,Jesus é o capitão.
Para a ovelha,Jesus é o bom pastor.
Para o problemático,Jesus é a solução.
Para o holocausto,Jesus é o cordeiro.
Para o astrônomo,Jesus é a estrela da manhã.
Para os magos, Jesus é a estrela do oriente.
Para o mundo,Jesus é o salvador.
Para Judas,Jesus é inocente.
Para o tempo,Jesus é o relógio de Deus.
Para o relógio,Jesus é a última hora.
Para Israel,Jesus é o Messias.
Para as nações,Jesus é o desejado.
Para a Igreja,Jesus é o noivo amado.
Para o vencedor,Jesus é a coroa.
Para a gramática,Jesus é o verbo.
 
E  para  você, quem é Jesus?

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

 A grande viagem da minha vida

 Jerusalém - Igreja Dominus Flevit

este santuário fez-me refletir nossa realidade, antes de chegarmos propriamente nela, há escavações, lado direito, de um antigo mosteiro, mas apenas vemos caixas funerárias, conforme está no fim desta página. Neste local a vista da cidade amuralhada já está mais perto, e o desejo de percorrê-la é aguçador. Lembro que neste local, fiquei olhando para a cidade e imaginado que Jesus estaria olhado para a cidade e lembrando : "Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te foram enviados! Quantas vezes quis eu reunir os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas, e vós não o quisestes!" Mateus 23:37.

Capela franciscana Dominus Flevit (em latim: O Senhor chorou) foi construída em 1955 pelo arquiteto italiano Antonio Barluzzi, sobre as ruínas antigas do Período Bizantino, perto do sítio que peregrinos medievais identificaram como o lugar onde Jesus chorou pela cidade. que desconhecia sua sorte.
Antonio Barluzzi é o arquiteto de vários santuários construídos durante a primeira metade do século XX para a Custódia Franciscana da Terra Santa. Neste caso afastou-se radicalmente de seu estilo tradicional, pois projetou a capela com os contornos de uma lágrima estilizada, sendo o edifício construído na forma de uma cruz grega.

A janela sobre o altar oferece um panorama incomparável de Jerusalém.

O sítio, comprado pelos franciscanos em 1881, ficava no roteiro da procissão que partia do Monte das Oliveiras até a Basílica do Santo Sepulcro. Escavações arqueológicas realizadas antes da construção descobriram as fundações de um mosteiro e capela do século V.
Caixas de pedras antigas (ossuários) em um dos túmulos que pertencem ao sítio "Dominus Flevit".

terça-feira, 10 de julho de 2012

                                        1º SEMINÁRIO DE CATEQUESE    
REGIONAL SUL II
CURITIBA JUL/12
           
 
     A Diocese de PALMAS - FRANCISCO BELTRÃO
 participou do 1º Seminário de Catequese em Curitiba - PR, nos dias 6 à 8 de julho de 2012. Tendo como tema: Despertar da Fé.
     Para que a catequese seja de Iniciação Cristã, de Inspiração Catecumenal precisa ser orante, celebrativa, bíblica, envolvente, acolhedora, transformadora e vivencial.
Existem muitas indagações, inquietações na sociedade atual em relação a fé, a religião e a religiosidade.
     A respeito da fé afirma o Novo Catecismo da Igreja Católica. "A fé é um ato pessoal: a resposta livre do homem à iniciativa de Deus que se revela. Ela não é, porém, um ato isolado. Ninguém pode crer sozinho, assim como ninguém pode viver sozinho... Não posso crer sem ser carregado pela fé dos outros, e pela minha fé contribuo para carregar a fé dos outros" (CIC nº 166)
     Para responder a esta realidade é preciso fazer um processo de iniciação cristã que leve o ser humano a encontrar-se pessoalmente com Deus através dessa experiência fazer o itinerário:
- Despertar para Jesus;
- Despertar para si;
- Despertar para o outro;
- Ter atitudes mais cristãs
- Ter uma visão de um Deus real
- Se comprometer com o Reino de Deus
- Entrar em comunhão profunda com Deus e chegar na maturidade Humana e Cristã.
Para isso o Regional no seminário nos proporcionou os seguintes temas:
  • O despertar da fé com o Padre Luís G. Knupp
  • Ensinando a crer - uma experiência catecumenal da Arquidiocese de Curitiba
  • Revendo Conceitos: inspiração catecumenal, catequese querigmática e mistagógica com o Padre Roberto Nentwig
  • Crer e ensinar a crer: Eu creio, tu crês, nós cremos com o Padre Leomar Brustolin

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Iniciação Cristã de Adultos

Pelos sacramentos da iniciação cristã, os homens, libertos do poder das trevas, mortos com Cristo, e com Ele sepultados e ressuscitados, recebem o Espírito de adoção filial e celebram, com todo o povo de Deus, o memorial da morte e ressurreição do Senhor.
Com efeito, unidos a Cristo pelo Batismo, eles são constituídos em povo de Deus e, depois de recebido o perdão de todos os pecados, libertos do poder das trevas, passam ao estado de filhos adotivos, feitos nova criatura pela água e pelo Espírito Santo, pelo que são chamados e são de verdade filhos de Deus.
Assinalados na Confirmação com o dom do mesmo Espírito, são mais perfeitamente configurados ao Senhor e repletos do Espírito Santo, para levarem o Corpo de Cristo, o mais depressa possível, à plenitude, dando testemunho d’Ele no mundo.
Finalmente, participando na assembléia eucarística, comem a carne do Filho do homem e bebem o seu sangue, para receberem a vida eterna e exprimirem a unidade do povo de Deus; oferecendo-se a si mesmos com Cristo, participam no sacrifício universal, que é toda a cidade redimida, oferecida a Deus pelo sumo Sacerdote; e fazem com que, por uma efusão mais plena do Espírito Santo, todo o gênero humano chegue à unidade da família de Deus.
Por isso, os três sacramentos da iniciação de tal modo estão unidos entre si, que, por eles, os fiéis chegam ao seu pleno desenvolvimento, e exercem a missão de todo o povo cristão na Igreja e no mundo.

(Este texto é apenas a introdução do RICA - excelente material de apoio a todos os catequistas da Iniciação Cristã de Adultos)

domingo, 1 de julho de 2012

PEQUENAS IDEIAS DE COMO EVANGELIZAR

“NÃO EVANGELIZES PARA VIVER.
VIVE PARA EVANGELIZAR”
(Santo Agostinho).

1.      Seja gentil! Quando pescarmos homens, temos que ser especialmente cuidadosos para não espantar a pesca. “O sábio conquista as pessoas” (Pr 11,30).

2.      Seja paciente! O viticultor no EVANGELHO disse ao proprietário: “SENHOR, deixa-a ainda este ano: eu lhe cavarei em redor e lhe deitarei adubo. Talvez depois disso dê frutos...”; (cf. Lc 13,8b – 9).

3.      Cuidado com todos! Mantendo a opção preferencial pelos pobres, devemos levar JESUS não apenas aquelas que não têm nada, mas também aqueles que têm tudo exceto a SALVAÇÃO. “Vai e anuncia o Reino de Deus” (Lc 9,60).

4.      Comece com os que estão em torno de você! Alguém perguntou ao reitor de um Seminário sobre um velho jardineiro que trabalhava no jardim: “Ele vai à MISSA?”, “Não sei” foi à resposta. O questionador então exclamou: “Como é que você pode estar preparando sacerdotes, se você não mostra interesse nem em evangelizar aqueles que trabalham à sua volta?”.

5.      Coloque toda a sua confiança em DEUS! Davi venceu Golias pondo de lado as armas de que outros dependiam, colocando CONFIANÇA ABSOLUTA em DEUS. Sem esta espécie de confiança, não há como vencer o mundo para JESUS DE NAZARÉ.

6.      Ore! Para os evangelizadores, a oração não é apenas um detalhe: é o coração e a alma de toda evangelização. Um bom evangelizador é um bom orante “ORAI SEM CESSAR” (1 Ts 5,17).

7.      Faça um esforço unido! A unidade dos apóstolos no Cenáculo ocasionou o primeiro PENTECOSTES e, daí fluiu o começo da evangelização. “Manter sempre a comunhão” (At 2,42). Aqui está o sucesso de tudo!

8.      Trabalhe para IGREJA! Se não evangelizarmos pelo crescimento saudável do CORPO, como estamos – a FAMÍLIA de DEUS – vivendo como IGREJA? O que estamos fazendo para manter a IGREJA VIVA? Cristo é a Cabeça, a Igreja é Seu Corpo e nós somos PEDRAS VIVAS (1 Pd 2,5).

9.      Prepare! DEUS nos envia a ANUNCIAR ao mundo inteiro a BOA NOVA. Somos obrigados a estar até mais cuidadosamente preparados do que qualquer apresentador ou comentarista. “Preparados para responder sobre a nossa fé” (1 Pd 3,15).

10.   Use a linguagem certa! Siga o exemplo de como JESUS explicou delicadamente a SALVAÇÃO aos dois homens, na estrada de Emaús. Comece do princípio, falando claramente, de forma prática e bíblica, e seja humilde! O alvo é fazer morada no coração (Lc 24,32).

11.   Faça de tudo! Seja ativo quanto contemplativo. Seja orante quanto apostólico! Encontrar JESUS sem sair para levá-LO aos outros no mundo, é não dar frutos. “Para irdes e produzirdes fruto” (Jo 15,16).

12.   Seja corajoso! Muitas vezes, encontraremos portas fechadas, porém temos que seguir o EXEMPLO de JESUS, entrando através delas. (Ler Ap 3,20).

13.   Espere a Cruz! Temos que seguir o EXEMPLO de MARIA. Ela tornou-se uma TESTEMUNHA melhor do que a maioria dos apóstolos ficando de pé com João ao pé da Cruz, vendo e participando de todos os detalhes, de como o SEU FILHO morreu por nós. Daí São Paulo Apóstolo anuncia: “Pregamos o Cristo crucificado” (1 Cor 2,2).

14.   Comece! Há muitas pessoas do “Amanhã” na IGREJA. JESUS ainda era um menino quando SEUS PAIS O encontraram ensinamento no Templo. SUA EXPLICAÇÃO foi que ELE tinha que tomar conta da OBRA de SEU PAI. Temos o MESMO PAI, portanto, estamos na MESMA OBRA e não vamos esperar até amanhã.

15.   Não desista! Se desistirmos, falhamos: “Não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo, colhemos, se não relaxarmos” (Gl 6,9). “Sede firmes, fazei incessantes progressos na obra do Senhor, cientes de que o vosso trabalho não é vão no Senhor” (1 Cor 15, 58).


ANUNCIAR O EVANGELHO

“Alcançais o fim da vossa fé, a saber, a salvação das vossas almas” (1 Pd 1,9).

O mundo muda a partir da transformação de ser humano pelo poder do evangelho de Cristo. Quem acredita na vida eterna tem a missão de evangelizar a maior obra do Planeta: a Obra da Redenção.
O Reino de Deus é proclamado por aqueles que têm a vida convertida pela graça e pelo poder do Espírito Santo.
A missão mais importante do cristão é falar do amor de Deus ao seu semelhante a onde quer que ele esteja.
A paz, a justiça, o amor e a salvação das almas estão na verdade do evangelho do Senhor Jesus, por isso, anunciar é uma ordem e uma obrigação dos filhos de Deus. O mundo espera sedento esse anúncio para libertação da cultura de morte.
O verdadeiro cristão tem essa consciência e os pés na missão, o falso cristão é omisso e tem os pés na perdição.
Evangelizar é sair do cerco pessoal, da preguiça, sair dos laços dos estreitos limites da família, do grupo fechado, para abrir-se para a família universal.
Sair da cultura do assento, do teclado e da imagem para falar, cantar e caminhar com o outro na alegria da maravilhosa Boa Nova de Jesus de Nazaré.
O santo evangelho de Cristo é a cultura de vida e vida plena. Pregar o evangelho é a prática obediente ao amor de Deus e ao pecador pela salvação de sua alma. Nós temos a mais poderosa mensagem para dar sentido completo ao ser humano.
Disse Jesus: “Ide por todo o mundo, proclamai o Evangelho a toda criatura” (Mc 16,
15).
Pe. Inácio José do Val
VOCÊ SABIA...
·         A palavra “discípulo” se refere a um “aprendiz” ou “seguidor”. A palavra “apóstolo” se refere a “alguém que é enviado”.
·         Existem muitos dados curiosos relativos às estatísticas bíblicas. Um dos números que mais aparece na Bíblia é o 7. Entre os Hebreus este número era considerado sagrado e símbolo da perfeição.
·         A frase: “Não temais” aparece na Bíblia 366 vezes. Uma para cada dia do ano e uma sobra para o ano bissexto.
·         Dos 4 evangelistas, Marcos e Lucas não eram discípulos de Jesus.
·         O fato de Jesus ter sido batizado por imersão, também não significa que o cristão deva ser batizado apenas por imersão, pois o batismo recebido por Jesus era diferente do nosso, já que João Batista conferia "um batismo de arrependimento, para a remissão dos pecados", claramente simbólico (Mc. 1,4). O batismo cristão, por outro lado, é mais que um sinal: é verdadeiro instrumento de perdão, sacramento que regenera o velho homem, limpando os seus pecados (original e atual), transformando-o em um novo homem (cf. Ez. 36,25; Mt. 3,11; Jo. 3,5; At. 2,38; Ef. 2,5; 5,26; Tit. 3,5; 1Ped. 3,21.
·         Infalibilidade é o poder que o Papa tem de proclamar, solenemente, verdades de fé e moral, em nome da Igreja. Este poder não é invenção da Igreja, mas tem origem na palavra de Cristo: “Tudo o que ligares na terra, será ligado no céus: e tudo o que desligares na terra, será desligado no céus”; sozinho (Mt 16,19) ou em unidade com os demais apóstolos (Mt 18,18).
·         O principal objetivo do Evangelho de São Marcos é mostrar a divindade de Jesus. Por isso, este evangelista empregou nove títulos para designar Jesus Cristo, assim especificados: Jesus, 81 vezes; Cristo, 7 vezes; Filho de Davi, 2; Filho de Maria, 01; Senhor, 01; Rabi, 3; Mestre, 11; Filho do Homem, 14; e Filho de Deus, 5 vezes.
·         Quando Jesus estava organizando a Igreja Católica, escolheu doze Apóstolos. Por que doze e não dez ou quinze? Ora bem, o número doze tem uma longa tradição na Bíblia. Nela há 189 referências ao número doze. Segundo o pesquisador Dan Duke, o número doze “simboliza a ordem divina, governo e perfeição governamental”.
·         As parábolas de Jesus nos transmitem as seguintes ideias: a presença da salvação, a misericórdia de Deus para com os pecadores, a confiança na providência divina, convite à conversão, viver como discípulo de Cristo, o sofrimento como revelação da glória de Cristo e, no final, seremos todos julgados, os vivos e os mortos.
A IMPORTÂNCIA DE FAZER O SINAL DA CRUZ.
SINAL DA CRUZ

(+) Pelo sinal da Santa Cruz, (+) livrai-nos Deus, Nosso Senhor, (+) dos nossos inimigos, (+) em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
 
O Sinal da Cruz é uma oração importante que deve ser rezada logo que acordamos, como a nossa primeira oração, para que Deus, pelos méritos da Cruz de Seu Divino Filho, nos proteja durante todo o dia.
Com este Sinal, que é o sinal do cristão,
nós pedimos proteção contra os nossos inimigos.



QUE INIMIGOS?
+ Pelo sinal da Santa Cruz: ao traçarmos a primeira cruz em nossa testa, nós estamos pedindo a Deus que proteja a nossa mente dos maus pensamentos, das ideologias malsãs e das heresias, que tanto nos tentam nos dias de hoje e mantendo a nossa inteligência alerta contra todos os embustes
e ciladas do demônio.
+ Livrai-nos Deus, Nosso Senhor: com esta segunda cruz sobre os lábios, estamos pedindo para que de nossa boca só saiam palavras de louvor: louvor a Deus, louvor aos Seus Santos e aos Seus Anjos; de agradecimento a Deus, pois tudo o que somos e temos são frutos da Sua misericórdia e do Seu amor e não dos nossos méritos; que as nossas palavras jamais sejam ditas para ofender o nosso irmão.

+ Dos nossos inimigos: esta terceira cruz tem como objetivo proteger o nosso coração contra os maus sentimentos: contra o ódio, a vaidade, a inveja, a luxúria e outros vícios; fazer dele uma fonte inesgotável de amor a Deus,
à nós mesmos e ao nosso próximo;
um coração doce, como o de Maria e manso e humilde como o de Jesus.

Padre Marcelo Rossi

OBJETOS DESTINADOS ÀS CELEBRAÇÕES LITÚRGICAS
 
v      ÂMBULA, CIBÓRIO OU PÍXIDE:
Recipiente para a conservação e distribuição das partículas
aos fiéis.
v      ASPERSÓRIO:
Instrumento com que se joga água benta sobre o povo ou objetos.
v      CALDEIRINHA:
Vasilha onde se coloca água benta para aspersão das pessoas e de objetos.
v      CÁLICE:
Recipiente no qual se consagra o vinho durante a missa.
v      CANDELABRO:
Grande castiçal com ramificações, cada uma das quais corresponde um foco de luz.
v      CASTIÇAL:
Utensílio que serve para uma vela.
v      CÍRIO PASCAL:
Vela grande que é benzida e solenemente introduzida na igreja no início da vigília pascal; em seguida é colocada ao lado da mesa da palavra ou ao lado do altar. O círio permanece aceso durante as ações litúrgicas do tempo pascal (até a festa de Pentecostes). Em muitos lugares costuma-se colocar o círio, fora do tempo pascal, junto à fonte batismal, acendendo-o em cada celebração batismal. O círio pascal aceso simboliza o Cristo ressuscitado.
v      CORPORAL:
Tecido em forma quadrangular sobre o qual se depõem o cálice com vinho e a patena com a hóstia.
v      CUSTÓDIA:
Parte do ostensório  onde se mostra a hóstia consagrada.
v      GALHETAS:
Dois recipientes contendo respectivamente a água e o vinho para a celebração eucarística.
v      HÓSTIA:
Pedaço de pão não fermentado, usado na celebração eucarística, para a comunhão do padre. É comum ter a forma circular.
v      INCENSO:
Resina aromática extraída de várias plantas, para se colocar sobre brasas nas celebrações.
v      LUNETA:
Peça circular do ostensório onde se coloca a hóstia consagrada para a exposição do Santíssimo.
v      MANUSTÉRGIO:
Toalha com que o sacerdote enxuga as mãos, após lavá-las durante a missa.
v      NAVETA:
Pequeno vaso onde se transporta o incenso nas ações litúrgicas.
v      OSTENSÓRIO:
Objeto que serve para expor a hóstia consagrada à adoração dos fiéis e para dar a bênção eucarística.
v      PALA:
Cartão quadrado, revestido de pano para cobrir a patena e o cálice.
v      PATENA:
Pequeno prato, geralmente de metal, para conter a  hóstia durante a celebração da missa.
v      PARTÍCULA:
Pequeno pedaço de pão sem fermento em geral de forma circular, que o padre consagra para a comunhão dos fiéis.
v      RESERVA EUCARÍSTICA:
Partículas consagradas, guardadas no sacrário.
v      SANGUINHO OU PURIFICATÓRIO:
Tecido retangular com o qual o sacerdote, depois da comunhão, seca o cálice e, se for preciso, a boca e os dedos.
v      TECA:
Pequeno estojo, geralmente de metal, onde se leva a eucaristia aos enfermos. É usada também na celebração eucarística para conter as partículas.
v      TURÍBULO:
Vaso utilizado para as incensações durante a celebração.
 

OS MUITOS TÍTULOS DE NOSSA SENHORA
Nossa Senhora Imaculada Rainha/Nossa Senhora Achiropita
Nossa Senhora Ajuda dos Cristãos/Nossa Senhora Anunciada
Nossa Senhora Aparecida/Nossa Senhora Auxiliadora
Nossa Senhora Consolata/Nossa Senhora d’Oropa
Nossa Senhora da Abadia/Nossa Senhora Medianeira
Nossa Senhora da África/Nossa Senhora da Agonia
Nossa Senhora da Ajuda/Nossa Senhora da Alegria
Nossa Senhora da Almudena/Nossa Senhora da Ameijoeira
Nossa Senhora da Apresentação/Nossa Senhora da Arábia
Nossa Senhora da Árvore/Nossa Senhora da Assunção
Nossa Senhora da Atocha/Nossa Senhora da Batida na Porta
Nossa Senhora da Boa Ajuda/Nossa Senhora da Boa Morte
Nossa Senhora da Boa Viagem/Nossa Senhora da Cabeça
Nossa Senhora da Cabeça Inclinada/Nossa Senhora da Cadeira
Nossa Senhora da Candelária/Nossa Senhora da Caridade
Nossa Senhora da Caridade do Cobre/Nossa Senhora da China
Nossa Senhora da Conceição/Nossa Senhora da Conceição da Nicarágua
Nossa Senhora da Confiança/Nossa Senhora da Conquista
Nossa Senhora da Consolação/Nossa Senhora da Divina Providência
Nossa Senhora da Elevada Graça/Nossa Senhora da Europa
Nossa Senhora da Evangelização/Nossa Senhora da Floresta
Nossa Senhora da Glória/Nossa Senhora da Guarda
Nossa Senhora da Hungria/Nossa Senhora da Imaculada Conceição
Nossa Senhora da Encarnação/Nossa Senhora da Lapa
Nossa Senhora da Luz/Nossa Senhora da Luz dos Pinhais
Nossa Senhora da Medalha Milagrosa/ Nossa Senhora da Neve
Nossa Senhora da Misericórdia de Fontanarosa/ Nossa Senhora da Paz
Nossa Senhora da Neve/Nossa Senhora da Oração
Nossa Senhora da Partilha/Nossa Senhora da Penha
Nossa Senhora da Piedade/Nossa Senhora da Pradaria
Nossa Senhora da Providencia/Nossa Senhora da Revelação
Nossa Senhora da Rosa Mística/Nossa Senhora da Salette ou de la Salette
Nossa Senhora da Serra/Nossa Senhora da Soledade

Nossa Senhora da Ternura/Nossa Senhora da Vida
Nossa Senhora da Visitação/Nossa Senhora da Vitória
Nossa Senhora das Américas/Nossa Senhora das Angústias
Nossa Senhora das Boas Novas/ Nossa Senhora das Dores
Nossa Senhora das Candeias ou  Nossa Senhora da Expectação
Nossa Senhora das Estradas ou Do Caminho ou Dos Viajantes
Nossa Senhora das Graças/Nossa Senhora das Lágrimas
Nossa Senhora das Lágrimas de Siracusa/Nossa Senhora das Mercês
Nossa Senhora das Necessidades/Nossa Senhora das Neves
Nossa Senhora das Rosas/Nossa Senhora das Santas Almas
Nossa Senhora das Três Espigas/Nossa Senhora das Três Mãos
Nossa Senhora das Vitórias/Nossa Senhora de Akita
Nossa Senhora de Altagracia/Nossa Senhora de Angelina
Nossa Senhora de Angüera/Nossa Senhora de Azambuja
Nossa Senhora de Baeuraing/Nossa Senhora de Bandel
Nossa Senhora de Bandra/Nossa Senhora de Banneux
Nossa Senhora de Beauraing/Nossa Senhora de Belém
Nossa Senhora de Bistrica/Nossa Senhora de Bonária
Nossa Senhora de Bonate/Nossa Senhora de Buglose
Nossa Senhora de Caacupé/Nossa Senhora de Caravaggio
Nossa Senhora de Casalbordino/Nossa Senhora de Casaluce
Nossa Senhora de Chartres/Nossa Senhora de Chiquinquirá
Nossa Senhora de Copacabana/Nossa Senhora de Coromoto
Nossa Senhora de Cotoca/Nossa Senhora de Czestochowa
Nossa Senhora de Dong Lu/Nossa Senhora de Fátima
Nossa Senhora de Fourvière/Nossa Senhora de Gietrzwald
Nossa Senhora de Guadalupe/ Nossa Senhora de Izamal
Nossa Senhora de Guadalupe de Estramadura
Nossa Senhora de Kazan/Nossa Senhora de Kevelaer
Nossa Senhora de Knock/Nossa Senhora de Kodiak e das Ilhas
Nossa Senhora de La Vang/Nossa Senhora de Las Lajas
Nossa Senhora de Laus/Nossa Senhora de Lavang
Nossa Senhora de Leche/Nossa Senhora de Limerick
Nossa Senhora de Loreto/Nossa Senhora de Lourdes
Nossa Senhora de Lujan/Nossa Senhora de Madhu
Nossa Senhora de Mariazel/Nossa Senhora de Medjugorge
Nossa Senhora de Misericórdia/Nossa Senhora de Monserrat
Nossa Senhora de Naju/Nossa Senhora de Nazaré
Nossa Senhora de Pellevoisin/Nossa Senhora de Pompeii
Nossa Senhora de Pontmain/Nossa Senhora de Puy
Nossa Senhora de Rocamadour/Nossa Senhora de Salambao
Nossa Senhora de Schoenstatt/Nossa Senhora de Sheshan
Nossa Senhora de Shongweni/Nossa Senhora de Sion
Nossa Senhora de Soufanieh/Nossa Senhora de Suyapa
Nossa Senhora de Tagliacozzo/Nossa Senhora de Todas as Nações
Nossa Senhora de Turumba/Nossa Senhora de Vailankanni
Nossa Senhora de Valfleury/Nossa Senhora de Walsingham
Nossa Senhora de Walsingham/Nossa Senhora de Wayside
Nossa Senhora Desatadora dos Nós/Nossa Senhora Divina Pastora
Nossa Senhora do Ambro/Nossa Senhora do Amor Divino
Nossa Senhora do Amparo/Nossa Senhora do Belo Ramo
Nossa Senhora do Bom Conselho/Nossa Senhora do Bom Despacho
Nossa Senhora do Bom Parto/Nossa Senhora do Bom Sucesso
Nossa Senhora do Brasil/Nossa Senhora do Cabo
Nossa Senhora do Calvário/Nossa Senhora do Carmo
Nossa Senhora do Carmo da Légua/Nossa Senhora do Carvalho
Nossa Senhora do Coração de Ouro/Nossa Senhora do Desterro
Nossa Senhora do Divino Amor/Nossa Senhora do Divino Pranto
Nossa Senhora do Doce Beijo/Nossa Senhora do Escorial
Nossa Senhora do Golfo/Nossa Senhora do Horto
Nossa Senhora do Imaculado Coração/Nossa Senhora do Japão
Nossa Senhora do Leite/Nossa Senhora do Leite e do Feliz Parto
Nossa Senhora do Líbano/Nossa Senhora do Livramento
Nossa Senhora do Milagre de Salta/Nossa Senhora do Monte Carmelo
Nossa Senhora do Monte Carmelo de Aylesford/Nossa Senhora do Ó
Nossa Senhora do Perpétuo Socorro/Nossa Senhora do Pilar
Nossa Senhora do Pilar de Saragossa/Nossa Senhora do Prompt Succor
Nossa Senhora do Resgate/Nossa Senhora do Rosário
Nossa Senhora do Rosário da Guatemala/ Nossa Senhora do Sim
Nossa Senhora do Rosário de Pompéia/ Nossa Senhora do Sorriso
Nossa Senhora do Rosário de San Nicolas/ Nossa Senhora do Vale
Nossa Senhora do Sagrado Coração/Nossa Senhora do Santo Rosário
Nossa Senhora do Sorriso/Nossa Senhora do Vale
Nossa Senhora Dolorosa do Colégio/Nossa Senhora dos Anjos
Nossa Senhora dos Anjos da Costa Rica/Nossa Senhora dos Eremitas
Nossa Senhora dos Navegantes/Nossa Senhora dos Pinhais
Nossa Senhora dos Pobres/Nossa Senhora dos Prazeres
Nossa Senhora dos Remédios/Nossa Senhora dos Trinta e Três
Nossa Senhora em BelleVille/Nossa Senhora em Betânia
Nossa Senhora em Pindamonhangaba/Nossa Senhora em Umbe
Nossa Senhora em Zeitun/Nossa Senhora Mãe de Cristo

Nossa Senhora Mãe da Divina Providência/ Nossa Senhora Mãe de Deus
Nossa Senhora Mãe da Eucaristia/Nossa Senhora Mãe da Igreja
Nossa Senhora Mãe do Infinito Amor/ Nossa Senhora Menina
Nossa Senhora Medianeira de Todas as Graças
Nossa Senhora Porta do Céu/Nossa Senhora Rainha de Todos os Santos
Nossa Senhora Rainha do Apóstolo/Nossa Senhora Rainha do Rosário
Nossa Senhora Rainha dos Apóstolos/Nossa Senhora do Patrocínio

O MILAGRE DE LANCIANO


 Um Monge da Ordem de São Basílio (Basiliano), sábio nas coisas do mundo, vacilava nas coisas da fé. Atravessava um terrível período de perturbação espiritual e de tal ordem, que o levava a duvidar da presença Real de Nosso Senhor Jesus Cristo na Hóstia Consagrada. Mas ele lutava contra aquela abominável tentação e rezava, suplicando ao Criador que iluminasse o seu espírito e o livrasse daquela dúvida cruel e do medo que envolvia a sua consciência, que o fazia imaginar estar perdendo a sua vocação sacerdotal. Todavia ele era um homem fraco com sua vontade, à medida que passavam os dias, aquele drama interior aumentava de intensidade e afetava a sua disposição, roubando-lhe até o prazer de viver.
Certa manhã, como habitualmente acontecia, estava celebrando uma Santa Missa, quando foi acometido por uma incontrolável onda de dúvidas. Envergonhado consigo mesmo, com um olhar de piedade, contemplou a Hóstia e o Vinho que estavam a sua frente e que ele começara a rezar a Consagração. De súbito, suas mãos tremeram e seu corpo foi envolvido por uma vigorosa e profunda emoção. Depois de alguns minutos, voltando-se para os fieis que não sabiam o que acontecia e aguardavam com expectativa e ansiedade, falou:
“Ó testemunhas afortunadas, a quem o Santíssimo Deus, para destruir a minha falta de fé, quis revelar-Se a Si mesmo neste bendito Sacramento e fazer-Se visível diante de nossos olhos. Venham irmãos, venham todos e maravilhem-se com o nosso Deus tão próximo de nós.
Venham contemplar a Carne e o Sangue de nosso Amado Cristo”.

A Hóstia tinha se transformado em Carne
e o Vinho convertido em Sangue do Senhor.

As pessoas, após horas de adoração, saíram para as suas casas e divulgaram a auspiciosa notícia por onde passavam. Em pouco tempo, toda a cidade ficou sabendo da notável manifestação sobrenatural e afluíram à Igreja, centenas e milhares de pessoas, que superlotaram todas as dependências do templo cristão, porque todos estavam ávidos de verem o Corpo e o Sangue de Jesus.

O Milagre ocorreu no ano 700 de nossa era
e causou um efeito admirável em toda a Igreja.

O Sangue do Senhor, após o acontecimento sobrenatural, coagulou em cinco porções, como se fossem cinco pelotas. Elas guardam uma incrível propriedade: Pesando-se as pedrinhas de sangue coagulado (e todas são de tamanhos diferentes) cada uma delas tem exatamente o mesmo peso das cinco pedrinhas juntas! Deus parece brincar com o peso normal dos objetos.
A Carne ficou com uma cor grená-escuro. Entretanto, quando se coloca uma lâmpada por trás, ela adquire uma cor rosada.
A Igreja de Lanciano permaneceu sob a custódia dos Monges de São Basílio até 1176, quando assumiram os Padres Beneditinos e permaneceram até 1252. A seguir vieram os Franciscanos e tiveram que fazer muitas obras, porque a estrutura do templo estava comprometida.
Em 1566, com a ameaça de invasão pelos turcos, Frei Giovanni Antônio de Mastro Renzo e seus companheiros, construíram uma Capela especial e bem protegida, a Capela Valsecca, onde foi abrigado com segurança o Milagre de Jesus Eucarístico. Ali permaneceu até o ano 1902, quando construíram um magnífico altar com dois Tabernáculos: no superior, colocaram o Ostensório Especial com o Milagre e no inferior, está o Sacrário com as Hóstias Consagradas nas Santas Missas, para serem consumidas pelos fieis. Pela parte de trás, há uma pequena escada de acesso, por onde as pessoas podem subir e admirar bem de perto
o Ostensório com o extraordinário Milagre.
www.apostolado.sites.uol.com.br/maniso.htm
www.paginaoriente.com/anoeclesiastico/lanciano.htm

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Mistagogia

A Diferença entre Querigma e Catequese
Evangelização como um todo é rica e tem três aspectos:
1. Profética: Palavra proclamada. O Anúncio verbal da Boa Nova. Todo anúncio através da Palavra que faz a Igreja, entra na área de evangelização profética. Toda a Palavra proclamada, toda palestra que damos com o objetivo de que conheçam e aceitem Jesus é EVANGELIZAÇÃO PROFÉTICA.
2. Sacerdotal: Palavra celebrada. A forma mais bela que encontramos na evangelização sacerdotal está na Liturgia Eucarística, onde está presente dois tipos de evangelização: profética e sacerdotal
Ela é profética na liturgia da Palavra, é a primeira parte da celebração eucarística. proclama-se a Palavra através do Evangelho, as cartas Paulinas, leituras do A.T.
A segunda parte da Eucaristia, forma a liturgia celebrada, a liturgia da Palavra celebrada, vivida. Celebra-se a Palavra e realiza-se um memorial da Palavra. O memorial mais bonito por excelência que temos na Eucaristia, onde se apresenta e se faz presente Jesus, vivo no Sacramento da Eucaristia.
3. Régia: Palavra vivida. É a Palavra que se faz vida. É a palavra que eu vivo, é instaurar o Reino de Deus. Viver a Palavra de Deus, é instaurar o Reino, onde a Palavra de Deus transforma minha vida, minha sociedade, meu mundo econômico, político, social, financeiro, cultural, educacional etc. Na evangelização a Palavra é vivida, é a instauração do Reino em nós.
1. Evangelização Profética:
- Querigma
- Catequese
Este dois aspectos são interdependentes mas são diferentes. Ambas as formas constituem a evangelização profética. Não podemos ficar somente com a evangelização querigmática, nem dividir e só ficar com a catequese.
Não podemos dividí-las, nem separá-las, uma pressupõe a outra, não podemos dar uma só coisa.
A proclamação querigmática nos leva à catequese como conseqüência, e esta não pode ser dada em antes assentar a base da proclamação querigmática primeiramente.
A proclamação querigmática é o primeiro anúncio de Jesus, é a primeira mensagem; a Boa Nova de Jesus. O querigma é o forte badalo do sino e, o ressoar que vem depois é a catequese.
A catequese é o ensino progressivo da fé. Deverá ser um ensino constante, seguindo uma seqüência progressiva.
Querigma - primeiro anúncio da Boa Nova
Catequese - ensino sistemático da fé.
- Pelo querigma eu levo o evangelizado a nascer para a fé (Nicodemos)
- Pela catequese eu levo o evangelizado a crescer na fé.
2. Conteúdo do Querigma
As oito metas do Querigma:
1° Experiência do amor de Deus:
O Evangelizador deverá ter uma experiência do amor de Deus. Mais do que falar sobre a manifestação do amor de Deus ao povo de Israel ou ao homem através de Jesus, tenho que levá-lo a ter uma experiência do amor de Deus.
Nós, os pregadores corremos um perigo - gostamos muito de falar e esse é um dos defeitos maiores do pregador.
Geralmente o pregador gosta muito de falar do amor de Deus, isto é muito bom porque através da palavra, da palestra, da comunicação, estamos apresentando Jesus vivo que experimentei e experimento, mas se eu, como pregador, não levo você que está me escutando a ter sua própria experiência do amor de Deus, não estarei cumprindo minha meta e não estará completa a proclamação querigmática. Mais que falar do amor de Deus é levar o evangelizado a ter uma experiência, que se sinta amado e que o viva e o experimente.
2° Consciência do pecado perante Deus
É muito importante que o evangelizado reconheça-se pecador. Se a pessoa não se sente enferma, se não sente nenhuma dor, se está muito bem, para que lhe serve um médico?
A pessoa necessita conscientizar-se que está enferma e que precisa de ajuda.
Muito mais importante é levar o evangelizado a sentir a necessidade de Deus do que lhe falar do pecado, que ele se conheça pecador, reconheça-se necessitado.
3° Encontro pessoal com Jesus
Muito mais que falar de Jesus, mais que explicar como foi e em que consistiu a morte de Jesus, mais que comprovar que Jesus ressuscitou, mais do que oferecer provas de que Jesus está vivo, mais do que explicar teologicamente nossa salvação por Jesus e em Jesus, o evangelizador deve levar o evangelizado a ter um encontro pessoal com Jesus.
Assim aconteceu com Tomé. Os Apóstolos falaram que Jesus esteve com eles, que havia ressuscitado, mas Tomé não acreditou. E tudo que eles disseram não convenceu a Tomé de que Jesus esteve com eles, mas quando Tomé encontrou-se com Jesus e pode tocá-Lo, apalpá-Lo, quando ele experimentou, ele se convenceu
4° Ato de fé
Levar o evangelizado a dar um passo de fé, um ato de que crê em Jesus, um ato que o leve a depender, de buscar, de confiar somente em Deus.
Levá-lo a um momento de conversão, a um desejo profundo de mudança, a um desejo de trocar sua vida pela vida de Jesus.
5° Aceitar Jesus
"Eis que eu estou à porta e bato. Se alguém escuta minha voz e me abre eu entrarei e cearei com ele" (Ap 3, 20).
A porta do nosso coração não tem fechadura por fora, o nosso coração abre-se por dentro. Uma das metas então, é levar o evangelizado a proclamar não somente com a boca, mas com o coração.
6° Pedir e receber o Espírito Santo
Pedir uma unção do Espírito Santo no momento em que está evangelizando, lembrar que esse é o momento em que Deus sela com o Espírito Santo, manifestando seu amor, comprovando com a presença do Espírito Santo.
7° Integra-se à comunidade cristã
Se ao evangelizá-lo não o levo à comunidade, todo o meu esforço, todo o meu trabalho foi inútil porque estou anunciando a vida nova e a vida nova tem que conseguir em plenitude; essa plenitude é a comunidade que pode ajudar a permanecer, a seguir amando a Jesus, a seguir deixando seduzir através de sua palavra, dos sacramentos, através de sua Igreja e através dos irmãos.
8° Transformação de vida
É necessário que o evangelizado compreenda que a sua vida deve tomar outro rumo, deve ajustar-se a vida de Jesus. Ele deve ser estimulado, motivado a empreender um caminho de retorno.
O conteúdo dos Apóstolos após receberem o Espírito Santo está em:
Atos 2, 14-36; Atos 3; Atos 10; Atos 13.
No querigma nós pregamos a pessoa de Jesus:
- Concreta
- Pessoal
- Que nós conhecemos
3. O efeito do querigma no evangelizado:
-Lc 24, 13 - Os discípulos de Emaús caminharam muito tempo sem compreender as conseqüências do sacrifício de Jesus para suas vidas. Porém, quando Jesus se apresentou a eles, vivo, ressuscitado, seus corações arderam de felicidade, e eles desejaram estar com Jesus para sempre. E toda a sua vida e acontecimentos foram iluminados pela Ressurreição. Tudo tomou nova luz. E eles então não se contiveram tornaram-se anunciadores de Jesus.
a. Abrem-se os olhos
b. Arde-se o coração
c. Corre-se para anunciar aos outros

Mistagogia Cristã

 
a) Mistagogia cristã é:uma educação da fé que predisponha os fiéis cristãos a viverem pessoalmente o que se celebra.
b) uma evangelização que leve os fiéis cristãos a penetrarem cada vez mais nos mistérios que são celebrados.
Definições:
Mistagogia = iniciação nos mistérios de uma religião.
Mistagogia cristã = iniciação cristã = introdução no mistério de Cristo.
Evangelização mistagógica = ato ou efeito de evangelizar o discípulo cristão.
 
Mistagogia cristã


Fruto maduro da mistagogia = é a consciência de que a própria vida vai sendo progressivamente transformada pelos sagrados mistérios celebrados.

Cristo é o centro da evangelização mistagógica.

Evangelizar = é sangue de Cristo que corre em nossas veias (Cf. Mt 28, 16-20).
Mt 28, 16-20 – Jesus é o Senhor da história – Os onze discípulos foram para a Galiléia, ao monte que Jesus lhes tinha indicado. Quando viram Jesus, ajoelharam-se diante dele. Ainda assim, alguns duvidaram. então Jesus se aproximou e falou: "Toda a autoridade foi dada a mim no céu e sobre a terra. Portanto vão e façam com que todos os povos se tornem meus discípulos, batizando-os e consagrando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo, e ensinado-os a observar tudo o que ordenei a vocês. Eis que eu estarei com vocês todos os dias, até o fim do mundo".

Na evangelização mistagógica é Cristo verbo encarnado e Filho de Deus que é ensinado – todo o resto está em relação com ele; e somente Cristo ensina: todo outro que ensine fá-lo na medida em que é seu porta voz. Permitindo Cristo ensinar por sua boca:
Minha doutrina não é minha, mas daquele que me enviou” (cf. Jo 7,16).

A evangelização litúrgica tem em vista introduzir nos Mistério de Cristo – ela é mistagogia procedendo do visível para o invisível, do significante para o significado, dos “sacramentos” para “os mistérios”.


Para a reflexão abaixo "BebiNaFonte" conforme
Sacramentum Caritatis nº 64 de Bento XVI


A grande tradição litúrgica da Igreja ensina-nos que é necessário, para uma frutuosa participação:
`        esforçar-se por corresponder pessoalmente ao mistério que é celebrado,
`        através do oferecimento a Deus da própria vida em união com o sacrifício de Cristo
`        pela salvação do mundo inteiro.

Vista a importância essencial desta participação pessoal e consciente, quais poderiam ser os instrumentos de formação mais adequados?
`        É preciso promover uma educação da fé que predisponha os fiéis discípulos cristãos a viverem pessoalmente o que se celebra.
`        Para isso, a estrada duma catequese de caráter mistagógico, que leve os fiéis discípulos cristãos a penetrarem cada vez mais nos mistérios que são celebrados.

Na tradição mais antiga da Igreja, o caminho formativo do cristão — embora sem descurar a inteligência sistemática dos conteúdos da fé — assumia sempre um caráter de experiência, em que era determinante o encontro vivo e persuasivo com Cristo anunciado por autênticas testemunhas.

Quem introduz nos mistérios é primariamente a testemunha; depois, este encontro aprofunda-se, sem dúvida, na "iniciação cristã de carater mistagogico" e encontra a sua fonte e ápice na celebração da Eucaristia.
`        Desta estrutura fundamental da experiência cristã parte a exigência de um itinerário mistagógico, no qual se hão-de ter sempre presente três elementos:

a) Trata-se, primeiramente, da interpretação dos ritos à luz dos acontecimentos salvíficos, em conformidade com a tradição viva da Igreja; de fato, a celebração da Eucaristia, na sua riqueza infinita, possui contínuas referências à história da salvação.
`        Em Cristo crucificado e ressuscitado, podemos celebrar verdadeiramente o centro recapitulador de toda a realidade (Ef 1,10); desde o seu início, a comunidade cristã leu os acontecimentos da vida de Jesus, e particularmente o mistério pascal, em relação com todo o percurso do Antigo Testamento.

b) A evangelização mistagógica há-de preocupar-se por introduzir no sentido dos sinais contidos nos ritos; esta tarefa é particularmente urgente numa época acentuadamente tecnológica como a atual, que corre o risco de perder a capacidade de perceber os sinais e os símbolos.
`        Mais do que informar, a evangelização mistagógica deverá despertar e educar a sensibilidade dos fiéis para a linguagem dos sinais e dos gestos que, unidos à palavra, constituem o rito.

c) A evangelização mistagógica deve preocupar-se por mostrar o significado dos ritos para a vida cristã em todas as suas dimensões:
`        trabalho e compromisso, 
`        pensamentos e afetos, 
`        atividade e repouso.

Faz parte do itinerário mistagógico pôr em evidência a ligação dos mistérios celebrados no rito com a responsabilidade missionária dos fiéis discípulos cristãos;
`        neste sentido, o fruto maduro da mistagogia é a consciência de que a própria vida vai sendo progressivamente transformada pelos sagrados mistérios celebrados. 
`        Aliás, a finalidade de toda a educação cristã é formar o fiel discípulo cristão enquanto « homem novo » para uma fé adulta, que o torne capaz de testemunhar no próprio ambiente a esperança cristã que o anima.

Condição necessária para se realizar, no âmbito da comunidade cristã, esta tarefa educativa é dispor de formadores adequadamente preparados;
`        mas todo o povo de Deus deve, sem dúvida, sentir-se comprometido nesta formação. 
`        Cada comunidade cristã é chamada a ser lugar de introdução pedagógica aos mistérios que se celebram na fé; 
`        O Espírito Santo não poupa a efusão dos seus dons para sustentar a missão apostólica da Igreja, a quem compete difundir a fé e educá-la até à sua maturidade.

(cf. Sacramentum caritatis, 64).
  

Mistagogicamente




Mistagogia Batismal O Batismo é a primeira iniciação de todo o Cristão. Consagração Batismal 
Mistagogia da Palavra O Filho eterno é a Palavra que desde sempre existe em Deus, porque ela mesma é Deus. A Palavra de Deus é viva. 
Evangelização mistagógica A evangelização mistagógica de "Jesus Cristo Paixão" reflete sobre o indispensável – porém na medida mínima – que todo discípulo cristão carece saber sobre os principais mistérios da nossa fé: encarnação – vida - paixão redentora - gloriosa ressurreição de Cristo. Sobre a memória de Cristo, como Cristo ressaltou. Fazei isto em memória de mim.  Jesus Cristo Paixão = JesuXpiPassio 
Mistagogia Eucarística A Eucaristia é a segunda grande inciação do discípulo cristão católico. Eucaristia fonte e ápice da vida e da missão da comunidade Igreja. 
Evangelização mistagogica A Igreja de Jesus Cristo é um projeto nascido do coração do Pai. O que é a Igreja?