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“Pouco valor terá a catequese, mesmo substanciosa e segura, se não for transmitida com eficiência de expressão e apoio daqueles subsídios didáticos que hoje se apresentam sempre mais ricos e sugestivos”.
(João Paulo II)

quinta-feira, 3 de março de 2011

                                         COMUNIDADE E PADRINHOS

             
É toda a comunidade dos fiéis que, juntamente com seus bispo e seu padrinho e seus padres, celebra, solenemente, o novo Pentecostes e invoca sobre seus irmãos o Dom do Espírito Santo.

              A presença da comunidade é sinal do compromisso de comunhão e participação que o crismado assume para ser um membro atuante e co-responsável na vida de sua comunidade cristã.

O padrinho, ou madrinha, é um representante da comunidade que, em nome da Igreja, torna-se um amigo de fé do confirmado, servindo de exemplo e de estímulo para ele perseverar nos compromissos da Crisma.

             Nos primeiros séculos do cristianismo, o padrinho (ou madrinha) era o catequista, escolhido pela comunidade, que acompanhava a caminhada de fé do catecúmeno. Depois de uns três anos de preparação e de vivência cristã (catecumenato), este padrinho apresentava seu filho espiritual (afilhado ) ao bispo ou aos presbíteros, testemunhando ser ele apto para receber os sacramentos de iniciação cristã (Batismo, Confirmação, Eucaristia).

           
Tristemente, hoje em dia, a escolha dos padrinhos, muitas vezes, é feita só por um motivo de amizade, ou de gratidão, ou de interesse. Mas isso não está certo! O padrinho (ou madrinha) deve ser um cristão autêntico que vive os compromissos de seu próprio Crisma, que participa ativamente na vida de sua comunidade e dos sacramentos (Missa, Comunhão, Confissão). Se não for assim, é melhor não ter padrinho ou madrinha

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